Apesar de poucos casos tenham chegado para a Justiça, o ex-miliciano e traficante do Comando Vermelho Philip Motta Pereira, o Lesk, morto pela cúpula da facção por ter ordenado os assassinatos de três médicos na Barra da Tijuca, teria uma penca de homicídios pelas costas.
Dois jovens foram assassinados em setembro pelos traficantes da Gardênia por ordem de Lesk. Um deles, Cristiano, teve o o corpo amarrado a uma pedra e jogado no rio próximo a boca da lagoa.
O grupo também recentemente teria sequestrado um homem conhecido como Buda, que foi alvejado por dois tiros mas conseguiu fugir. Ele foi o responsável pelo atentado as vans no Camorim.
O bando de Lesk também teria mandado queimar vivos um comerciante e seu filho por suspeitar que fossem informantes da polícia.
O grupo de extermínio de Lesk conhecido como Equipe Sombra teria executado um integrante de sua quadrilha, vulgo Titi, que teria pulado para a milícia após o assassinato de Gargalhone.
O comerciante Ironaldo Salvador de Alcântara, de 51 anos, foi morto a tiros no próprio estabelecimento na Gardênia Azul porque não quis vender o galão de água de 20 litros de bandidos do grupo de Lesk.
O comerciante Bira, que foi morto em seu local de trabalho no Pechincha, é outro caso em que o grupo de Lesk é investigado.
Sorriso morador do Marcão foi outra vítima assim como um morador do Chico City que foi assassinado quando pilotava uma motocicleta. O comerciante conhecido como Pretinho do Marcão teria sido outra pessoa assassinada por traficantes ligados a Lesk.
O grupo também seria responsável pela morte de Vando, que cobrava taxas para o miliciano Beto Bala na Gardênia.
Um comerciante chamado Marcelo, que era dono de um bar, foi chamado por traficantes ligados a Lesk para um desenrolo na Cidade de Deus e acabou morto.
Há o caso também de um morador que foi decapitado por ordem de Lesk.
Circulou informação de que, em um só dia, Lesk mandou matar sete pessoas na Gardênia.
Na época em que ele era da milícia ainda, ele teria recebido uma ordem de Leandro Gargalhone para executar o comerciante Thomás de Sousa Barros Lima, de 32.
Em setembro de 2021, ele teria matado dois moradores de Rio das Pedras.
Ele também teria participado de uma sessão de tortura em 2021 contra um homem por atraso no pagamento aos milicianos de mensalidades pelo fornecimento de energia elétrica. Buscando informações sobre o paradeiro do irmão da vítima, Lesk o ameaçou de morte e e desferiu tapas em seu rosto.