Alvo dos traficantes do Comando Vermelho que acabaram matando três médicos por engano em um quiosque na Barra da Tijuca, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa era braço direito de seu pai, Dalmir Pereira Barbosa, o Barriga, um dos fundadores do grupo paramilitar de Rio das Pedras.
Segundo uma investigação, ele representava a liderança da organização criminosa e exercendo função de comando, especialmente na região da Muzema.
Apresentava comportamento extremamente violento.
Ele foi flagrado em uma escuta conversando com o miliciano Mágico dizendo que desenrolou o bagulho do Batalhão, o que sinalizava fortes indícios de prática de crime de corrupção ativa.
Taillon também encaminhou a Mágico fotografias de homens não identificados, afirmando que seriam X9 (expressão popular que poderia designar delator, fofoqueiro) que estariam vendendo entorpecentes em Rio das Pedras.
Ele pediu a Mágico que circulasse as imagens aos meninos, nitidamente se referindo aos soldados da organização criminosa que possuem, dentre outras funções, a de expulsar pessoas consideradas hostis da comunidade.
No processo contra a milícia de Rio das Pedras, Taillon pegou uma pena de oito anos, quatro meses e 24 dias de reclusão.