André Careca que foi acusado de ser chefe de milícia e mandante de vários homicídios foi solto e recebido com carreata em Suruí, Magé, na Baixada Fluminense. Ele estava preso há três anos.
Processo na Justiça apontou que Careca era líder da milícia emitindo ordens aos demais integrantes do grupo, comandando as atividades delituosas executadas pela malta, coordenando a venda de cestas básicas, o recolhimento de ´taxas´ extorsionárias pelo grupo, bem como o esquema de furto de combustíveis dos dutos da Petrobrás e, ainda, praticando os crimes de clonagem de veículos, usura e prostituição.
Também se envolvia diretamente na prática de crimes de homicídio, participando ativamente das empreitadas criminosas e ordenando seus comandados, tudo como forma de demonstração de força e poder.
Consta ainda dos autos que ele expulsava moradores indesejáveis das localidades em que o grupo atuava, apropriando-se posteriormente de seus bens imóveis e, por vezes, de pontos comerciais, caso estes exerçam também atividades comerciais.
Careca comercializava ainda armas de fogo de todos os calibres, notadamente artefatos pertencentes a traficantes vitimados pelo grupo criminoso ou fornecidos por policiais militares com os quais possuía ligação.