Após décadas de exaustiva investigação policial, apurou que o “PCC” possui uma estrutura piramidal, fundada na hierarquia e disciplina imposta aos demais integrantes, sendo que todos assumem o compromisso de vida de cometerem crimes em prol da organização. Sua estrutura básica contém:
1) Líderes: não mais que doze indivíduos, reclusos na Penitenciária II de
Presidente Venceslau. Entretanto, atualmente, a maioria dos líderes foi transferida para Presídios Federais;
2) Dirigentes: exercem direção em Bases Territoriais (bairros, municípios) e
Setores Específicos (Rifa, Ajuda, Livro, Financeiro, Gravatas). Estimam-se entre mil e dois mil indivíduos;
3) Soldados: executam as ações da organização criminosa. Compra, venda,
transporte, armazenamento de drogas, etc. São em torno de dez mil integrantes;
4) Associados: não possuem cargo ou função na organização, apenas
compõem o quadro contribuindo mensalmente para sua manutenção. É aporta de entrada no PCC. Estima-se cerca de cem mil integrantes.
Atualmente, de forma notória e pública, sabe-se que a organização ostenta tentáculos em vários países da América Latina, tais como Paraguai e Bolívia, além de países da Europa.