A Justiça afirmou que o caso do PM que matou um homem ontem com um tiro à queima roupa no Complexo da Maré é um fato hediondo cometido com violência grave contra a pessoa, contra a vida, cuja gravidade em concreto justifica a necessidade de segregação cautelar.
Foi decretada a prisão preventiva do cabo Eduardo Gomes dos Reis, preso desde ontem.
Para a Justiça, sua soltura incutirá medo e insegurança nas testemunhas por se verem constrangidas a partilhar o mesmo ambiente social com o suspeito.
Esse fato, por si só, trará irreparáveis prejuízos para instrução processual e posterior aplicação da pena, uma vez que a narração fidedigna dos acontecimentos não será garantida, pois a verdade das informações sempre cederá em benefício da integridade física de um depoente amedrontado.