Milicianos que agiam em um condomínio de Queimados tempos atrás publicavam a lista de quem ia morrer, nome e bloco e depois fotos dos corpos das vítimas, segundo relatos de uma testemunha.
Em um computador, a testemunha viu fotos dos meninos mortos e lá tinha o vídeo de um rapaz chamado Felipinho, que estava desaparecido, sendo picotado com uma tesoura de jardinagem, jogado num galão com líquido e os paramilitares dizendo que era para eliminar provas.
Havia também o vídeo de um jovem chamado Hércules envolvido com tráfico, sendo torturado com cabo de vassoura e com suas unhas sendo arrancadas.
Essa testemunha que foi acusada por milicianos de recolher dinheiro do mototáxi para levar para traficantes levou coronhadas na cabeça de um paramilitar na frente dos filhos.
Ele também lhe apontou a arma e atirou e o disparo passou 4cm de sua testa.
Teve que se mudar do RJ e foi inserida em um programa de proteção de testemunha que foi inserida no programa de proteção à
testemunha.
Tentaram matá-la por saber de muita coisa; que perdeu sua liberdade; que seu filho faz acompanhamento psicológico por ter presenciado o espancamento.