Durante essa semana, a imprensa divulgou informações sobre um integrante da milícia de Zinho que teria relação com o ex-vereador Marcelo Siciliano e sua campanha para a deputado federal.
Esse miliciano, vulgo Pardal ou Tabinha, fazia na época parte do grupo dos cinco principais integrantes do maior grupo paramilitar do Rio.
Ele era um dos encarregados da administração dos recursos financeiros da milícia e, portanto, sendo uma das lideranças responsáveis por autorizar os pagamentos e demais despesas.
No interior de sua residência, chegou a ser encontrado um pedaço de papel com os nomes de guerra de três policiais militares, suas respectivas patentes e supostas lotações, para conseguirem remoção para o 27º BPM (Santa Cruz)”.
Na última investigação contra o grupo de Zinho que veio a tona no final do ano passado, Pardal foi citado como o responsável por extorsões realizadas contra condomínios já habitados (“taxas de portaria”), lojas do comércio em geral e empreiteiras, inclusive as contratadas para realizar obras para a Prefeitura da Cidade, tudo em variados bairros das áreas dominadas pelo grupo criminoso, como Campo Grande, Santa Cruz, Nova Sepetiba, Ilha de Guaratiba, entre outros.
Pardal foi preso em 2022, Na ocasião, foram apreendidoss 01 (uma) pistola Glock, calibre .40, registro BNMT803 e a quantia em espécie de R$ 69.400,00.
Também foi acusado do crimes de lavagem de dinheiro sendo proprietário de três veículos.