Um miliciano que foi preso tentando implantar há alguns anos uma filial da Liga da Justiça em Nilópolis foi condenado somente a quatro anos e um mês de prisão.
E olha que ele e comparsas, foram flagrados com uma pistola, marca Taurus, calibre .40; uma pistola, marca Taurus, calibre .380 com número de série KLT83834; um Fuzil, marca Sporter, Calibre 5,56mm com número de série HM5647; um Fuzil de marca não identificada, calibre 5,56 mm; 5 (cinco) carregadores; 2 (dois) carregadores calibre 5,56 mm; 73 munições intactas de calibre .380; 15 munições intactas de calibre .40; 48 munições intactas de calibre 5,56 mm; e 6 munições intactas de calibre 7,62.
Tinham ainda duas facas, sendo uma de combate, uma balaclava preta, uma gandola militar preta, um coturno militar preto e um instrumento composto de um fio de aço com uma argola em cada extremidade.
E os bandidos estavam reunidos para executar um homem que seria responsável pelo mototáxi na região. Essa pessoa viria a ser assassinada tempos depois.
Ele foi condenado a cumprir pena em regime fechado. Antes, ele já havia tido a prisão revogada por ocasião de audiência realizada em 09/02/2021, na qual aceitou acordo de não persecução penal oferecido pelo MP.
Apesar da posterior rescisão do acordo, não teve a custódia cautelar restabelecida, devendo permanecer em liberdade, na hipótese de recurso, diante da ausência de fundamentos supervenientes e contemporâneos que imponham o restabelecimento da prisão cautelar