Dois crimes cometidos no Estado do Rio de Janeiro este ano, um na capital e outro em Petrópolis mostram a banalidade na ação dos assassinos: mataram sem motivos ou por coisa boba.
Um dos casos foi no dia 7 de janeiro no bairro do Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio.
Um homem surpreendeu outros dois que jogavam cartas na localidade da Rua Antenor Nascente portando uma arma de fogo do tipo revolver e gritando ‘perdeu perdeu’.
Em seguida, diante da surpresa apresentada pelas vítimas, que tentaram se evadir da investida do autor, este passou a disparar a arma de fogo que portava, direcionando suas ações para Luiz Guilherme DIas Barcellos, que veio a óbito ainda no local, bem como para M.R.F.S, que foi alvejado mas conseguiu sobreviver ao crime, estando sob cuidados médicos.
Após a ação delituosa, o autor passou a se evadir pela mesma escadaria que transitou para a prática da infração, sendo que em seguida tentou abordar um taxi, constrangendo o motorista a dar-lhe fuga.
Ocorre que os populares e demais presentes acionaram rapidamente a PMERJ e esta, em diligências, bem como tomando conhecimento de que um indivíduo estaria abordando taxistas com arma em punho, conseguiu localizar e abordar o autor, que inclusive estava com a arma do crime ainda em seu poder.
Após, os militares souberam que o mesmo teria sido o autor do homicídio que acabara de ocorrer, conduzindo-o primeiramente à 26ªDP, e em seguida, para a especializada de homicídios.
Restou impossibilitada a defesa das vítimas, que foram surpreendidas pela ação violenta do autor dos fatos.
Narrou uma testemunha que “é amigo das vítimas que o assassino ao chegar ao local gritou. “Perdeu, corre ninguém”.
O depoente imediatamente se escondeu atrás do carro. Outros correram.
Luís foi o único que se rendeu levantando os braços e a testemunha viu quando foi alvejado, caindo no chão.
Que após efetuar os disparos, o autor do fato correu em direção a Rua Lins de Vasconcelos.
A testemunha pediu ajuda e ficou no local em choque aguardando a chegada da Polícia Militar.
O declarante não conhecia, nem nunca viu o autor do fato. Disse que seus três amigos, que estavam no local jogando, trabalham de carteira assinada. Que nenhum deles tem envolvimento com coisas ilícitas.
Que o declarante não sabe dizer o motivo pelo qual o autor do fato efetuou os disparos.
Em Petrópolis, o advogado Anderson Barbosa de Souza, de 50 anos, foi morto porque se recusou a sair de frente do estabelecimento comercial do atirador.
O assassino entrou no seu comércio e retornou, minutos depois, portando uma pistola calibre 9mm, de uso restrito e, sem nada dizer, efetuou os disparos de arma de fogo contra o advogado, o que o impediu de esboçar sequer um gesto de defesa.
No local onde também se encontrava um número indeterminado de pessoas.
A esposa da vítima,após o primeiro disparo desferido pelo acusado contra seu marido, se jogou em cima do seu corpo, visando evitar que o atirador efetuasse outros disparos.
Tal conduta não intimidou o acusado, tendo ele efetuado novos disparos de arma de fogo contra Anderson, expondo sua mulher, que estava sobre o seu tórax, a efetivo perigo, bem como a uma testemunha, que estava muito próxima da vítima quando ela foi atacada.
O acusado do crime permanece foragido.
Anderson, recebeu homenagens nas redes sociais.
“Perdemos nosso amigo Anderson Barbosa de Souza ” Dindo” como era chamado por todos. Nossos sentimentos a todos os familiares e amigos, que Deus conforte a dor de toda família. Ficará para sempre em nossos corações. Um cara fantástico que amava o nosso clube e estava sempre nos jogos. Fazia de tudo para ajudar o Esporte Clube Corrêas.