Ano passado, chegou a ser aberto um procedimento investigatório criminal com número de processo no TJ-RJ objetivando apurar os fatos noticiados à ouvidoria do Ministério Público (disque-denúncia) acerca de suposta intimidação a moradores feita por milicianos no bairro Rio Seco, em Rio Bonito.
Entretanto, a representante do Ministério Público postulou para que fosse determinado o arquivamento por inexistência de justa causa.
Com isso, a Justiça acolheu a promoção ministerial e determinou o arquivamento dos autos.
Agora, a Polícia Civil fez uma operação no local e descobriu várias evidências da atuação de um grupo paramilitar na região.
O suposto líder da milícia de Rio Bonito conhecido como Jajá pertenceu a um violento grupo paramilitar que atuou em Duque de Caxias na década passada comandado pelo criminoso conhecido como Jonas É Nós.
O bando, integrado também por policiais, ex-policiais e até por militares da ativa, teria inclusive assassinado cinco testemunhas que colaboraram com as investigações da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). A especializada foi responsável por identificar a quadrilha, em 2010 .
Jajá chegou a ser condenado por participar do grupo a quatro anos e seis meses de reclusão, em regime inicialmente fechado.