Os criminosos que têm sua área de atuação mais perto da obra do Parque Piedade, na Zona Norte do Rio, cuja empreiteira responsável estaria sendo extorquida em R$ 500 mil, têm histórico de cobrar taxas de empresas que constroem na região.
Inquérito Policial nº 01574/2020 da 24ª Delegacia de Polícia foi instaurado, por meio de notitia criminis formulada pelo proprietário de uma empresa prestadora de serviços para uma construtora contou que, por meio de uma ligação, o traficante Bruno PT (atuante no Morro do Dezoito e já falecido) lhe exigiu quantia para que construções não fossem paralisadas.
Caso o dinheiro não fosse pago, a obra seria parada por ordens do Doca do Complexo da Penha.
Na ligação, Bruno BT informou que ele e o indivíduo de vulgo HO (Honório Pereira de Jesus – preso ano passado) estavam à frente do Morro do Dezoito.
Por se negar a efetivar o pagamento, o mestre de obras recebeu uma mensagem telefônica, ordenando a paralisação da construção.
Os bandidos exigiram na época a quantia de R$20.000,00 para que não fosse produzido qualquer tipo de embaraço às construções que estavam sendo realizadas na Rua Pompílio de Albuquerque, no bairro do Encantando, nesta cidade, e na Rua Dois de Fevereiro, bairro de Água Santa, também nesta cidade.
. Em outra ocasião, após negar-se a realizar qualquer espécie de pagamento, a vítima recebeu uma ligação do mestre de obras da construtora informando que homens armados compareceram ao campo de obras da Rua Pompílio de Albuquerque, em um Honda Fit de cor prata.
De acordo com o informado, os indivíduos armados, com atitude intimidadora, fizeram o porteiro do empreendimento fornecer o número de telefone do mestre de obras para posterior contato.
No dia seguinte, o mestre de obras recebeu uma mensagem do terminal ordenando a paralisação da construção.
Conforme relatado pela vítima, antes dos contatos acima descritos, um corretor de imóveis que trabalhava no plantão do espaço de vendas avisou que estiveram lá dois indivíduos que queriam conversar com um responsável a respeito de pagamento de uma quantia para não paralisar as obras.