Depois de quase dez anos, a PMERJ expulsou de seus quadros dois policiais militares acusados de, em 16 de março de 2014, após as 19h na Estrada do Galeão, Ilha do Governador, Rio de Janeiro, exigiram dos traficantes vulgos Belo e Palermo R$300.000,00 (trezentos mil reais) para não o prenderem em flagrante pela prática dos crimes de porte ilegal de armas e munições de uso proibido ou restrito e explosivos.
Na mesma ocorrência, deixaram de ser apresentados três fuzis que teriam sido negociados com traficante do morro do Dendê.
É mencionado ainda que a presença dos policiais em epígrafe, dentre outros, se fez necessária para garantir a superioridade técnica e numérica para a qual garantiria o sucesso da empreitada, permitindo posterior exigência de vantagem indevida e consequente divisão entre os acusados.
Além dos fuzis, os PMs suspeitos também subtraíram objetos de uso pessoal das vítimas, tais como cordões de ouro e
pistolas para que pudessem revender o material bélico a organizações criminosas, em troca sendo estabelecido o valor de R$150.000,00 para concretização do referido negócio, sem que cogitassem em nenhum momento honrar a Instituição Militar que integram e cumprir o que lhes impõem a lei, com a apreensão incondicional