A polícia investiga a participação de um PM no sequestro de uma mulher condenada por tráfico de drogas em São Gonçalo. O nome dele é citado na investigação mas a defesa alega que ele estava de serviço no dia do crime.
A vítima, que era conhecida como Rainha do Trem Bala, estava chegando em sua residência quando quatro homens, que estavam em veículo Renault Logan prata desembarcaram encapuzados e armados obrigando a mulher entrar no Logan; após isto, fugiram em sentindo ao Batalhão Florestal.
Um dos autores estava utilizando uma farda da Polícia Militar.
Os criminosos exigiram a quantia de R$ 40.000,00 para liberá-la e disseram que se o valor não fosse pago, ela seria morta;
Os bandidos falaram também que se os familiares fossem à delegacia, a vítima seria morta.
Os sequestradores forneceram uma chave Pix: exigindo R$ 25.000,00 da irmã da vítima e deixaram ela falar com o alvo pelo telefone.
A traficante sequestrada contou que um dos criminosos desembarcou usando camisa azul, e arma em punho, disse que era policial civil, “perdeu, perdeu!” e puxou a declarante pelo cabelo para dentro do automóvel.
O mesmo homem agarrou o pescoço da declarante e disse: “você vai morrer agora!”, xingou ela e desferiu diversos socos em seu rosto e cabeça.
Foi colocado um capuz na cabeça dela e foi obrigada a entrar em contato com seu pai, através do whatsapp, e pedir a quantia de R$ 50.000,00 para que fosse solta.
O pai pagou a quantia de R$ 45.000,00; Que sua irmã levou a quantia de R$ 20.000,00 para os suspeitos, entregue em mãos, no posto de gasolina Osorio; Que R$ 25.000 foram pagos através de pix; Que só retiraram o capuz da declarante em frente ao UPA de Santa Luzia, onde a mesma foi deixada.
Um homem que foi o destinatário do Pix foi levado à 72ª DP e disse que quem mandou a família da vítima fazer a transferência do dinheiro foi seu irmão.
Há informações de que o envolvido no sequestro procurou homiziar-se no município de Nova Iguaçu, bem distante da comarca de São Gonçalo, e procura atualmente fugir do estado do Rio de Janeiro, auxiliado por seus comparsas, a fim de evitar a identificação de todos os elementos envolvidos, e principalmente, a corroboração da participação de um policial militar na empreitada criminosa.