Uma outra mulher recebeu procuração com plenos poderes do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, para, em serviço à empresa Macla (braço financeiro da organização criminosa no ramo da terraplanagem) para fins de inserir informações falsas em documento público, qual seja o Manifesto de Transporte de Resíduos, sendo este um documento obrigatório que registra informações de transporte de resíduos desde a fonte geradora até a sua destinação final.
Sua participação na organização criminosa resta latente, tendo em vista o grau de confiança depositado por Zinho em seus serviços, tendo esta plena consciência dos ilícitos que cometia em prol da quadrilha.
Sua diligente atuação para burlar os órgãos reguladores restou comprovada nas transcrições trazidas aos autos, onde a mesma efetuava negociatas com terceiros para fins de obter resultados espúrios.
Havia um setor na milícia que atuava especificamente a exploração irregular de saibro e areia principalmente na área do Jesuíta de Seropédica.
Existe um processo que há um compartilhamento de provas da Vara de lavagem de dinheiro em que foi apurado a empresa que fazia essa lavagem de capitais por essas atividades que era a Macla do Zinho.
Há escutas telefônicas que milicianos falavam sobre cobrança da extração de areia de areal e sobre algum tipo de negociação nesse sentido.
Os criminosos falavam sobre os valores que eram extraídos e que determinadas pessoas eram autorizadas a extrair.