A quadrilha de Belford Roxo que publicava falsos anúncios de vendas de veículos na rede social para depois torturar e roubar as vítimas tentou asfixiar um dos lesados para obter vantagem patrimonial.
“um dos integrantes do grupo introduziu a cabeça da vítima no interior de um saco plástico com o intuito de asfixiá-la”, diz o relatório da Justiça.
Ao grupo criminoso, foi imputada a prática de inúmeros crimes, dentre eles, roubos, extorsões, extorsões mediante sequestro,
receptações qualificadas e torturas, usando como modus operandi a publicação de falsos anúncios de venda de veículos na rede social Facebook, atraindo, assim, possíveis compradores/lesados para local escolhido pela malta, local em que eram dominadas e atacadas.
Há relatos do emprego de arma de fogo, a fim de intimidar e coagir as vítimas e garantir o sucesso das empreitadas criminosas, cujo
prejuízo foi estimado em R$ 600.000,00.
A grande quantidade de componentes possibilitava sua divisão em cinco núcleos específicos: anunciantes, roubadores, operadores de maquininhas, beneficiários do Pix e, por último, receptadores.
Além disso, de acordo com o apurado na investigação criminal, o grupo encontra-se baseado no bairro do Parque São José, no Complexo de Santa Tereza, em Belford Roxo, local dominado pela facção criminosa Terceiro Comando Puro – TCP que, inclusive, teria dado aval e apoio logístico para as práticas criminosas.