O Município de Paraíba do Sul, vem sofrendo com condutas criminosas voltadas para o desempenho das mais variadas atividades
do tráfico de drogas, seja por grupos criminosos pertencentes à Facção Comando Vermelho (CV), seja por bandidos ligados ao Terceiro Comando Puro (TCP).
As atividades criminosas relacionadas ao tráfico de drogas aumentam a sensação de insegurança nos munícipes de Paraíba do Sul-RJ, à medida que elevam os crimes ditos conexos (havendo relação de causa e efeito), elevando significativamente às taxas de criminalidade, seja relacionado a crimes de menor potencial ofensivo, seja diretamente relacionado aos crimes de letalidade violenta, tal como a maior incidência de homicídios.
Um dos alvos de investigação foi o bairro da Liberdade dominado pelo TCP cujas condutas criminosas vem assolando os moradores locais.
No entanto, há carência de de possíveis provas testemunhais frente ao temor dos munícipes em sofrerem duras reprimendas por parte destes criminosos.
O modus operandi do grupo que atua no bairro mostra que os traficantes nunca permanecem em posse de grandes quantidades do material ilícito; quando então, abordados por equipe policial, os criminosos alegam que trazem consigo drogas para consumo próprio.
Um dos principais traficantes da área é conhecido como Luquinha Alemão ou Mestre, que foi preso.
Ele foi acusado de ter praticado agressões violentas em um desafeto por desconfiar que este estivesse “fechado” com um suposto traficante de grupo oposto para atacá-lo.
Luquinha teria praticado este crime acompanhado de outros quatro criminosos, todos munidos de arma de fogo.
Um comparsa vulgo Bolinha correu atrás de um advogado para dar assistência jurídica aos bandidos envolvidos no caso de tortura.
Bode era a pessoa assiduamente procurada por terceiros em busca de substâncias entorpecentes, assimcomo é o responsável por guardar (ocultar) cargas de drogas e fazer distribuição destas.
Bolinha exercia posição superior frente aos demais. Ele distribui ordens, lidera ações frente a advogados para o auxílio dos comparsas custodiados e foi citado por
diversos outros alvos quando em momentos de organização para ações delituosas deste grupo.
Em várias oportunidades os integrantes citam como ponto de encontro a residência de Bolinha.
Ele ainda era procurado por pessoas que não integram este grupo (populares) a fim de resolver ou dar posição sobre situações relacionadas a condutas criminosas dos bandidos da localidade.
Coração trabalhava para Bolinha. Ele foi acusado de agredir um homem que cometeu um furto para trocar res furtiva por entorpecentes.
Xandinho buscava sempred monitorar a movimentação policial nas regiões adjacentes ao bairro.
Jhony Popó também era encarregado de vigiar a movimentação policial.
O criminoso conhecido como Biscoito, que está preso, foi flagrado em interceptações telefônicas conversando com comparsas.
Henrique destacava em grupos de WhatsApp intitulado ‘Os Cria’ tendo como imagem de perfil a inscrição: “Tá 3 Tá Milhão, Gestão Inteligente – Tropa da Paz”.
Tal grupo possui 33 participantes e fazia clara alusão à Facção do TCP.
O grupo era voltado para exercer o monitoramento das ações policiais naquele bairro, além de troca de informações refentes a substâncias entorpecentes por eles negociadas.
Uma das descrições era: “Quem não passa a VS dos cana vai ser removido do grupo por tempo indeterminado”;
Mãe de Bode, Isabela, favorecia o filho com informações a respeito de movimentação policial, assim como possível ocultação de material ilícito.
Outras figuras importantes no tráfico eram Piu Piu, Marcelinho, Gustavin, Leleco, Eliel, Ronan, Tobias (fornecedor de drogas), Caio Henrique, Gaguinho, Mariane, Darlei, Anderson, Paulo Sérgio, Jonathan, Lucas, Dudu da Torre, Kekinho, Catinga, Eliseu e GB.