O banco digital criado pelas facções criminosas Primeiro Comando da Capital e Comando Vermelho para lavar o dinheiro ilícito movimentou R$ 1,7 bilhão entre janeiro e maio de 2024, segundo investigações da Polícia Civil fluminense
A instituição financeira tinha como sócio oculto um cunhado de um integrante do PCC, que está preso .
A polícia identificou a participação de diversos indivíduos, muitos deles sem antecedentes criminais, que atuariam como mulas financeiras, fazendo depósitos em espécie para empresas suspesitas.
Os depósitos eram fracionados possivelmente para evitar a detecção. Eles eram feitos em diferentes agências bancárias para dificultar o rastreamento.
A polícia considera a investigação a maior já deflagrada no Rio em termos de lavagem de dinheiro. A movimentação total chegou a R$ 6 bilhões em um ano,
A operação de ontem para desarticular o esquema visava cumprir 46 mandados de busca e tanto na capital fluminense quanto em municípios do estado de São Paulo.
Duas pessoas foram presas. Uma mulher foi presa em flagrante com uma celular roubado. Em São Paulo, um homem foi preso em cumprimento de mandado prisão por organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, evasão de dívidas, uso de documento falso e operação de instituição financeira ilegal.
FONTE:> Polícia Civil do RJ