Depois de mais de quatro anos do desaparecimento e do encontro do corpo de Felipe Luiz Lino da Silva, a Justiça decretou essa semana a prisão de um homem acusado do crime.
O homicídio foi cometido porque a vítima teve um relacionamento afetivo com a ex-mulher do acusado.
O réu chegou a dizer para a ex-companheira que mataria Felipe e chamaria um primo que seria chefe do tráfico na Vila Vintém, em Padre Miguel.
Certo dia, a mulher recebeu um áudio de Felipe dizendo que iria se encontrar com o acusado.
Durante horas, o telefone de Felipe permaneceu online e a moça tentando falar com ele e recebia resposta dizendo que não podia conversar ou falar porque o aparelho teria caído na água.
A mulher disse que o ex-marido estaria usando o telefone de Felipe e achava que ele teria matado a vítima e ocultado o cadáver,
O último local que Felipe esteve foi na loja do acusado, que ficava na Rua 24 de Maio, no Engenho Novo.
A mulher teria juntado prints enviados pelo ex-companheiro, um deles dizia que ele iria acabar com esse m…”
Um amigo mandou uma mensagem para Felipe no dia 26 de setembro de 2020 e ele teria respondido que estava bem e que não era para se preocupar. Esse amigo disse acreditar que não foi Felipe quem respondeu.
O irmão desse amigo também enviou mensagem para o telefone de Felipe e obteve a resposta que não poderia falar no momento pois estaria andando de bicicleta.
O laudo de exame em local concluiu que no imóvel da Rua Vinte e Quatro de Maio, local onde a vítima teria estado antes de seu desaparecimento, havia sangue oculto.
O laudo de exame de DNA – revelou que a amostra era de indivíduo do sexo masculino.
O corpo de Felipe somente foi encontrado muito tempo após o seu desaparecimento, em avançado estado de putrefação, em área de mata, no bairro de Grumari, local bastante distante de onde fora vista pela última vez.
Segundo os autos, o acusado elaborou e calculou meticulosamente o fato que gerou a morte da vítima, atraindo-a para o local do crime e, posteriormente, desovando seu cadáver.
FONTE: Site oficial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro