O PM Rafael do Nascimento Dutra, o Sem Alma, que responde a processo pelo homicídio do miliciano Marquinho Catiri, está sendo submetido a Conselho de Revisão Disciplinar que vai decidir pela sua permanência ou não nos quadros da corporação.
A investigação é por conta de uma ação no dia 18 de julho de 2023, quando foi localizado em sua residência e no estabelecimento comercial, diversos acessórios, placas veiculares e munições sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Na sua casa foram achados 01 (uma) arma longa de ar comprimido; 01 (uma) espingarda de ar comprimido: 46 (quarenta e seis) munições de cal. 45; 53 (cinquenta e três) munições de cal. 380; 11 (onze) munições de cal 40; 02 (duas) munições de cal. 5,56; 02 (duas) munições de cal. 9mm; 04 (quatro) aparelhos de telefone celular; 03 (três) facas; 01 (um) soco-inglês; 01 (uma) roupa camuflada (não militar): pen-drive; 01 (uma) chave de veículo Honda; 04 (quatro) carregadores para pistola cal. 380; 02 (duas) lunetas para arma longa; 01 (um) HD Seagat; 02 (duas) placas do guarda-mão para arma longa; 02 (duas) placas de veículo FRG****; 02 (duas) placas de veículo LTD****; e 01 (uma) placa de motocicleta LNT****.
Já em seu depósito de bebidas, foram encontradas 02 (duas) placas para colete balístico; 02 (dois) aparelhos DVR; 01 (um) notebook Samsung; e 30 (trinta) munições cal. 5,56.
O policial interpôs pedido de revogação de sua prisão preventiva pela acusação de homicídio, negada pela Justiça, uma vez que se trata da prática de crime gravíssimo, consistente em homicídio praticado no contexto de disputa de território de grupos de contravenção..