O motorista de Uber Leandro Rodrigues da Silva que foi preso na última quarta-feira transportando 11 fuzis que iriam para o Complexo da Penha disse na Justiça que quando soube do que iria trazer se recusou a fazer mas a pessoa que o contratou para o frete insistiu e disse que não havia qualquer risco e lhe ofereceu mais dinheiro além dos R$ 1.500 iniciais.
O motorista, então, acabou aceitando realizar o transporte alegando que precisava de dinheiro para pagar um advogado.
Essa não foi a primeira prisão de Leandro Rodrigues da Silva nas últimas semanas. No dia 15 de janeiro, ele já havia sido detido pela Polícia Rodoviária Federal na BR-101, em Casimiro de Abreu, por tráfico de drogas. Na ocasião, ele passou por audiência de custódia em Campos dos Goytacazes, onde o MPRJ solicitou a conversão da prisão temporária em preventiva. No entanto, a Justiça discordou e concedeu a liberdade ao acusado.
A promotora de Justiça Luiza Lange Rosa Kloppel recorreu da decisão, argumentando que Leandro representava risco à sociedade e poderia voltar a delinquir — o que se confirmou semanas depois, com sua nova prisão transportando armas de guerra ao lado de Gutemberg Samuel.
Em audiência de custódia realizada no plantão deste domingo (02/02), a Justiça acatou o parecer do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e determinou a manutenção da prisão de Leandro Rodrigues da Silva e Gutemberg Samuel Leonardo de Oliveira.