Veja a descrição do homicídio dp empresário Marcelo dos Anjos Abitan da Silva , morto na madrugada de ontem por conta de uma discussão de trânsito na Barra da Tijuca.
Consta dos autos que a vítima tentava ingressar no Hotel onde estava hospedada, contudo, foi impedida pelo veículo do autor, um policial ciivil, Raphael Pinto Ferreiraque estava estacionado na entrada.
Diante de tal circunstância, Marcelo começou a buzinar no intuito de que o proprietário do veículo o retirasse, quando então chegou Raphael e se iniciou uma discussão entre os dois, culminando na morte da vítima através de disparos de arma de fogo efetuados pelo indiciado.
Um porteiro disse chegou a falar com o autor do crime. “Pô irmão, desnecessário, não precisava disso. O suspeito respondeu. “Tentei falar com ele e agora deu nisso ai, agora chama a polícia”.
A testemunha disse que a vítima falou. “Para que isso, para que isso”.
Uma outra testemunha disse que viu Marcelo irritado com a demora do carro que estava na frente, passou a buzinar incessantemente, falando: “ninguém vai dormir aqui enquanto esse carro da frente não sair”.
Marcelo gritou várias vezes. “Tira essa p.. da frente, sou morador”.
Contou que quando a vítima caminhava em direção ao autor, houve o primeiro disparo de arma de fogo. Depois desse primeiro disparo, a vítima levantou os braços e disse: “Não, não, tá bom, tá bom
Houve mais cerca de três ou quatro disparos. Enquanto atirava, o autor permaneceu praticamente ao lado do carro dele, próximo à porta do motorista;
A vítima, ferida, correu para trás do próprio carro. O autor acabou fugindo do local, passando pela cancela de entrada e saindo do outro lado, pela de saída do estacionamento. Depois que o autor fugiu, a testemunha viu, a certa distância, que a vítima chegou a se sentar atrás do seu carro e colocar a mão na cabeça;
Segundo a testemunha, Marcelo ainda permaneceu vivo por quase trinta minutos.
Mais uma testemunha falou que Marcelo também disse. “”ele está tirando o meu direito de ir e vir, que cara abusado!!”.
A justiça decretou a prisão de Raphael.
