A Justiça decretou a prisão temporária do casal Daniel Luiz Santana Viegas e Rafaela Vitória da Silva Ávila suspeitos da morte do menino Benjamyn Leonel, de dois anos e onze meses ocorrido essa semana, em Duque de Caxias.
O garoto, que era filho de Rafaela, teve uma parada cárdio-respiratória e veio à óbito na UPA de Parque Lafaiete e a médica contou que ele tinha várias marcas de lesão nas costas. Daniel era o padrasto.
“Foi verificado pela médica plantonista a ocorrência de eventual homicídio, já que a vítima estava com inúmeras lesões”, dizem os autos.
A médica afirmou que a morte não ocorreu por causas naturais e a equipe suspeitou de maus tratos e violência contra o menor.
Segundo a Justiça, existem indícios suficientes da participação de Daniel e Rafaela na morte da criança, que nitidamente, foi submetida a grave violência, com rompimento do fígado por ação contundente, além de apresentar hematomas na região de hemiface direita e região posterior do tronco.
As declarações prestadas apontam para os indiciados como autores da conduta delituosa, eis que ficou nítido que eram quem estavam em companhia da criança quando se deu o desfalecimento.
Rafaela disse em depoimento considerado contraditório que estava com o filho na sala mas que foi levar o prato que estava utilizando, quando ouviu o barulho de uma queda, e ao voltar na sala viu o menino caído ao solo, ao lado do sofá, e quando se aproximou viu que ele estava desmaiado,
Falu que pegou o filho no colo, levou ela até a pia da cozinha e começou a molhar a cabeça dele com aguá, nesse momento Benjamyn recobrou os sentidos e começou a falar “Ai, i mamãe, aí, aí mamãe
Em um primeiro momento, no entanto, disse que a criança se alimentou e depois se sentiu mal, demonstrando dor, vindo a desmaiar em seu colo.
A mãe de Daniel falou que ele chegou em casa, quando Rafela disse que ia comprar um lanche, tendo ele ficado na companhia da criança. Acrescentou que com o retorno de Rafaela, Daniel falou que o menino estava passando maL.