Uma das pessoas feridas nesta terça-feira durante operação policial no Complexo da Penha foi Ágatha Alves de Souza, de 22 anos.
Ela estava em um ponto de ônibus quando foi alvejada e está internada em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas.
Outro ferido, Felipe Barcelos, de 26 anos, foi atingido enquanto tomava café em uma padaria. Ele é ajudante de pedreiro.
Já Manuel Rodrigues de Sousa, de 74 anos, foi baleado na perna enquanto aguardava atendimento em uma fila de fisioterapia.
Os dois já receberam alta.
Tamires Silva Soares, de 32 anos:, que está grávida, estava em casa, na Vila Cruzeiro, quando uma bala perdida entrou, e os estilhaços feriram sua boca.
Um policial também foi baleado. Ele foi identificado como Davyson Aquino da Silva, agente da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) mobilizado para a investida. Foi atingido no ombro, a bala entrou pela lateral do colete. Já recebeu alta.
Um disparo invadiu a cozinha de uma casa na Penha, e um ônibus do BRT foi atingido por tiros nas proximidades, sem registro de feridos
O clima segue tenso na região, com moradores relatando medo e insegurança.
Um balanço oficial ainda não foi divulgado mas há informes de seis vítimas feridas. e dez suspeitos presos.
A operação na Penha tem como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra traficantes do Comando Vermelho (CV) responsáveis, entre outros crimes, por ordenar roubos de veículos e de cargas para financiar a “caixinha” da organização criminosa, o que viabiliza a compra de armamento, munição e o pagamento de uma “mesada” aos parentes de integrantes presos da facção e de lideranças do grupo. Segundo as investigações, é do Complexo da Penha de onde partem as ordens para as disputas entre rivais em busca de expandir territórios.