Pouco tem se falado do Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, reduto do Comando Vermelho.
Não tem havido registro de tiroteios intensos nem de operações policiais no local. O último fato em destaque na pauta policial da favela foram imagens que mostraram um policial militar correndo sozinho pela comunidade sendo alvo de tiros. Ele foi baleado e resgatado.
Um processo na Justiça recente revela que os chefes do tráfico no local são os criminosos conhecidos por Xandinho e LO. Os dois foram citados em uma ação contra um comparsa preso que recebia ordens dos dois via rádio para passar informações sobre a movimentação policial no local.
A região territorial que compreende a comunidade da Mangueira é formada por cerca de dez pontos de venda de entorpecentes, vulgo “boca de fumo”, as quais estão distribuídas nas seguintes localidades: Três Tombos. Buraco Quente Loteamento 512. Rua da Prata, Rua São Sebastião, Curva do Elvis, Chalé, Rua da Cerâmica/Candelária. Mangueira 1 e 2 e o Prédio do IBGE.
Uma investigação mais antiga revelou que os pontos conhecidos como “Buraco Quente. Olaria e IBGE” eram os que vendiam maior quantidade de drogas, em especial. Maconha, Cocaína, lança-perfume, cheirinho da loló e crack.
Os preços variavam de R$ 2,00 a R$ 50,00.
Fotografias de redes sociais apontavam que os traficantes se exibiam com armas de fogo de grosso calibre e/ou modificadas com equipamentos que aumentam o poder bélico das mesmas.
Baiano era o braço-direito de Xandinho mas haviam outras figuras importantes no morro como Dede (que era gerente da parte alta) além de soldados conhecidos como Jackson (que portava fuzis AK-47 e AR-15), RD, LZ, Jefferson, Satanzinho, Mão de Pedra, Roni e Rei.
FONTE: Site oficial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro