A Polícia Civil abriu inquérito para apurar um ataque promovido por traficantes do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, em maio deste ano, contra PMs que faziam patrulhamento no local.
Entretanto, o Ministério Público determinou o arquivamento do caso.
Isto porque no momento da diligência, nenhuma pessoa foi apreendida ou identificada pelos agentes da lei como autor dos
crimes.
E que os três policiais que prestaram documento afirmaram que Mario Henrique Paranhos de Oliveira, vulgo “Neves”, seria o líder do
tráfico no complexo do Dendê e por isso seria o autor dos crimes em questão, sem o mesmo ter sido identificado na ocasião.
“Não pode o Ministério Público, em vista das limitações investigativas, oferecer denúncias de forma açodada ou sem a mínima
demonstração da culpabilidade dos denunciados. Nesse sentido, pode-se afirmar que não há nenhuma informação nos
autos que forneça lastro probatório mínimo e firme, indicando, de forma segura, a autoria dos delitos pelos referidos elementos apontados”, aponta a decisão.
O ataque exigiu muito esforço dos PMs para evitarem serem atingidos. Eles efetuaram quase 100 disparos de fuzil na hora para repelir a ação dos bandidos.
Foi mostrado a eles um mosaico de 12 fotos em que reconheceram a de Neves como sendo o chefe do tráfico na favela.
Disseram ainda que traficantes da localidade sempre efetuam disparos com intuito de atingir os Policiais e ganhar tempo para os demais
fugirem do local