Um policial militar foi denunciado pela morte de um filho de um colega de farda, o analista de sistema Diego Andrade de Oliveira, assassinado no dia 26 de junho deste ano, na Avenida Brasil, na altura da Penha. Mas a Justiça, apesar de requerer a perda de função pública do suspeito, achou desnecessária a decretação da prisão preventiva do agente.
Consta dos autos que, no mencionado dia, o veículo da vítima começou a sinalizar para o Honda Fit cinza do autor requerendo passagem.
Assim, Diego começou a piscar o farol do seu veículo na traseira do veículo do autor incessantemente com a finalidade de que o mesmo concedesse passagem na via, o que, em um primeiro momento, foi atendido.
Contudo, após a ultrapassagem, o veículo do autor dos disparos foi quem passou a piscar incessantemente na traseira da vítima e, quando conseguiu ultrapassá-la efetuou diversos disparos de arma de fogo, que causaram a morte da vítima Diego.
Imagens das Câmaras de algumas Estações BRT e outras câmaras de segurança, bem como outras diligências como sendo um Honda Fit, cor cinza, e que o automóvel pertence a um policial militar da ativa.
Segundo os autos, o PM ainda teria usado armamento da corporação para cometer o crime.
A Justiça determinou a proibição do acusado de se aproximar das testemunhas arroladas na denúncia, de modo que ora fixo o limite de 100 metros, bem como de contato com as mesmas, por qualquer meio de comunicação. Com eventual descumprimento de quaisquer das cautelares ora impostas, poderá ser decretado prisão preventiva para que seja preservada a efetividade do processo penal e o fim por este buscado