O Ministério Público Estadual denunciou o traficante Wagner Barreto de Alencar, o Cachulé, que comanda o Morro do Barbante, na Ilha do Governador, por tentar matar um PM, que conseguiu se salvar.
A denúncia saiu mais de um ano depois do crime, cometido em julho de 2022.
A ocorrência foi na rua Bem-te-vi, no bairro do Galeão quando Cachulé fetuou diversos disparos de fuzil contra o agente da lei.
Os tiros não atingiram a vítima.
Cachulé exerce a função de segurança armada contra ataques de rivais e de policiais, além de ser um dos líderes da organização criminosa da localidade.
De fato, o PM caminhava pela Comunidade do Barbante, quando visualizou o denunciado e seu comparsa armados, que passaram a disparar com fuzil e pistola, percebendo “que os tiros estavam vindo em sua direção”e tendo o policial então revidado o ataque até obter êxito em a repelir.
Na sequência, o PMERJ dirigiu-se à pequena estrutura de madeira, onde estavam os criminosos, que haviam se evadido do local, arrecadando uma mira telescópica para arma longa, dois carregadores, quatro rádios de comunicação, fermento químico, adicionado à substância entorpecente (cocaína) com o objetivo de aumentar seu rendimento ou mesmo comercializado no tráfico ilícito de entorpecentes, como se entorpecente fosse, bem como frascos contento cloreto de metileno,
Na DP, a vítima, que atua há mais de quatro anos e que participou de diversas incursões no local, identificou o denunciado como autor dos disparos de fuzil (auto de reconhecimento de objeto e mosaico fotográfico), cabendo mencionar que ele figura como líder do tráfico de drogas na Comunidade (informação sob investigação da Seção de Inteligência Policial) e possui diversas anotações
condenações criminais por delitos contra a vida encontrandose atualmente evadido do sistema prisional,
Lembrando que este ano a Justiça abriu um outro processo por homicídio contra Cachul. Ele foi acusado de efetuar cinco disparos de arma de fogo à curta distância contra W.M.F, denúncia que foi rejeitada pela Justiça.