Investigações da Polícia Federal que viraram processo que tramita na 35ª Vara Criminal confirmaram que houve união entre os chefões da milícia de Rio das Pedras_ Barriga e Taillon (pai e filho)_ com os ex-donos do grupo paramilitar do Campinho e Fubá, os irmãos Leleo e Playboy.
Payboy está preso enquanto que Leleo permanece foragido.
O trabalho foi iniciado em 2021 quando agentes federais fizeram diligências no local, após informes dando conta de que um grupo de milicianos estaria reunido após terem realizado a cobrança de taxas de segurança em desfavor dos comerciantes da localidade.
Com o fim de verificar a procedência das informações, uma equipe de policiais federais, lotados na DRE, dirigiu-se ao local, restando constatada a presença de oito a dez indivíduos, reunidos embaixo de uma estrutura com telhas de alumínio, com diversos automóveis estacionados no local.
No entanto, após notarem a presença de viaturas de polícia, os milicianos se evadiram do local, deixando veículos, rádios comunicadores, documentos pessoais, a quantia de R$ 10.850,75 em espécie, três motocicletas, treze aparelhos celulares, munições e carregadores de pistola Glock, calibre .40.
Outrossim, no bar localizado em frente ao ponto de abordagem policial, foram encontradas diversas munições de calibre 9mm, máquinas de caça níqueis em funcionamento, câmeras de vigilância com acesso remoto via internet, duas bolsas contendo documentos pessoais em nome do miliciano Missin rádios comunicadores, dinheiro e cinco carregadores com munições de Glock, calibre .40.
Em nova diligência, os policiais prenderam Missin ocasião em que foram apreendidos aparelhos celulares em sua posse.
Missin seria o responsável por gerenciar a cobrança das taxas de segurança e sob as obras realizadas na região sob o domínio da milícia.