Um miliciano preso no ano passado flagrado fazendo cobranças na comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, foi condenado recentemente a seis anos de prisão, pena que foi reduzida para quatro anos e dois meses;
Ele integrava a “milícia de Curicica”, associando-se de forma permanente a outros indivíduos ainda não identificados com a finalidade de praticarem diversos crimes previstos no Código Penal, dentre eles, extorsões a moradores e comerciantes principalmente nas localidades Terreirão e Gilka Machado.
No dia 27 de dezembro de 2023, por volta das 15h, na Avenida Guiomar de Novaes, ele portava arma de fogo de uso permitido com sinal de
identificação suprimido e artefato de fogo de uso restrito, quais sejam, 1 (uma) pistola TAURUS calibre .380 e 1 (uma) pistola TAURAS Série:
ACJ217965, calibre 9mm, além de 2 (dois) carregadores, 17(dezessete) munições calibre 9 mm e 16 (dezesseis) munições calibre .380.
Policiais civis lotados na 42ª DP, em patrulhamento ostensivo pela Av. Guiomar de Novaes foram alertados por moradores da
localidade que três indivíduos estariam realizando cobranças extorsionárias na região, em um veículo VW Gol de cor branca.
Os agentes iniciaram as buscas pelo citado automóvel, logrando êxito em encontrá-lo na altura do camelódromo.
Ao procederam a abordagem, dois dos três indivíduos conseguiram fugir a pé, após perseguição policial, abandonando o veículo.
Mais um dos suspeitos foi capturado e confessou informalmente aos policiais que integra a “milícia da Curicica” e que estava realizando a
cobrança das taxas na área conhecidas como “Gilka Machado” e “Terreirão”.
Ele disse que exercia a função de contenção, ou seja, garante a segurança dos cobradores, que fugiram.
A polícia destacou o modus operandi da cobrança ora flagrada, com um integrante da quadrilha em veículo na retaguarda dos cobradores, típico do atual modelo de
atuação implementado pelas associações paramilitares, vez que reduz eventuais perdas de valores pecuniários, dado o constante risco de abordagem policial.