Bandidos do Pará escondidos no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, realizam extorsões a um empresário dono de provedores que fornecem internet para os municípios de Belém/PA, Ananindeua/PA e Benevides /PA.
Diretamente do Rio, os criminosos também extorquem comerciantes locais. Os valores dependiam do tamanho do comércio/empresa. Por mês recebiam em torno de 2 a 3 mil reais que eram divididos entre três traficantes.
Sobre a permanência no Complexo da Penha, ela se dá como forma de pagamento do “arrego” (autorização para residir no local e pagar os custos) e que o valor seria R$ 250,00 por semana.
O plantão era realizado na mata que dividia o complexo da Penha do complexo do Alemão e que o armamento utilizado seria fuzil, o quais era entregue por Doca ou Urso, dono da Penha.
A polícia descobriu o esquema porque as linhas telefônicas possuem o DDD 21, proveniente do estado do Rio de Janeiro, local em que diversas lideranças do CVRL – PA estão foragidos e emitindo ordens para serem cumpridas no estado do Pará.
Entre os bandidos que participavam da trama estão LAK ou D86 preso no Complexo de Bangu e Leite e Troia que residem no Complexo da Penha.