Investigação revela como era formada a quadrilha do traficante Corolla ou Chacota, que chegou a comandar o Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Corolla foi preso recentemente.
Ele é um dos suspeitos de envolvimento na morte do Soldado da Polícia Militar do Rio de Janeiro Daniel Henrique Mariotti, de 30 anos, em janeiro de 2019.
Em desfavor de dele haviam 40 anotações criminais, dentre elas os delitos de roubo majorado, homicídio e associação para o tráfico de drogas.
Ainda contra o bandido foram encontrados 48 registros de ocorrência, dos quais versam como autor.
Constam ainda 09 mandados de prisão pendentes em desfavor do criminoso.
Abaixo dele estava Big Big ou Magrinho. Ele tornou-se o “frente” do tráfico de drogas na Comunidade do Mandela, Complexo de Manguinhos, após a morte do irmão, o traficante Diogo de Souza Feitoza, o DG, ocorrida em 2013.
Possui 15 anotações criminais pelos delitos de tráfico de drogas, quadrilha ou bando. Foram encontrados 22 registros de ocorrência contra ele. Não possui mandado de prisão pendente, ingressou no sistema penitenciário em 2012, posto em liberdade em 2016.
Desde então, atua diretamente no tráfico de drogas na comunidade de Manguinhos, sendo braço direito de Corolla. C
Big Big não costuma ficar no Mandela. Ele dá as ordens e receber o dinheiro da venda das drogas de dentro da Comunidade Nova Holanda”…
A investigação citou também o traficante Fabinho São João que, segundo relatos, teria deixado o crime. Ele possui 51 anotações criminais por homicídio, homicídio qualificado, organização criminosa e tráfico de drogas.
Foi preso em 2019, mas está em liberdade condicional desde 19/11/2021.
Segundo relatório, ele era um dos braços de Corolla.
Tem ainda o bandido vulgo Quinze, apontado como gerente do tráfico na CCPL.
Possui seis anotações criminais por tráfico, roubo qualificado e associação; consta como autor em 14 registros de ocorrência. Possui dois Mandados de Prisão pendentes.
Segundo o relatório, todos os indivíduos elencados acima são criminosos contumazes, com área de atuação e poder de mando no Complexo de Manguinhos.
Os investigados eram integrantes do tráfico ilícito de drogas da Comunidade de Manguinhos, sendo certo que tal prática típica contra o patrimônio, neste caso, roubo de carga, são perpetrados a fim de financiar a atividade criminosa.
Com esse propósito os membros da organização criminosa roubam os produtos para fins de subsequente comercialização ilícita, realizada pelos próprios ou para abastecimento de receptadores de cargas roubadas. Impende frisar, ainda, que o transbordo de cargas roubadas na localidade em questão, não ocorre sem a anuência dos traficantes locais, sendo certo que as mercadorias subtraídas servem como custeio, ainda que parcial, das despesas necessárias ao incremento das atividades de mercancia ilícita de drogas, praticadas pelos integrantes da facção criminosa que atuam nessa localidade.