Um traficante preso relatou à Justiça como se deu a morte do policial militar Eduardo Carvalho, assassinado em abril de 2024 ao entrar por engano no bairro Santo Elias, em Mesquita
No dia dos fatos, por volta das 19h/20h, ele estava exercendo sua função como “atividade” quando chegaram correndo na “boca do teleférico”, os traficantes de vulgos Semente, Bigodinho, Cocão e um outro contando que um policial militar havia entrado na comunidade e que eles, “executaram o cana”.
Semente contou que” contou que ao tomar conhecimento de que um policial militar teria entrado na comunidade, foi até o traficante de vulgo “Caolha” que exerce a função de “vapor”, na “boca de fumo da Colômbia”, pegou uma pistola e foi junto de Bigodinho e Cocão e outros que não sabe o vulgo, até o local que o policial militar estava, e deu um tiro na direção do carro do policial militar, momento em que o agente desembarcou do carro e correu, então Semente continuou a atirar na direção do policial militar, vindo a alvejá-lo, momento em que o policial militar caiu ao chão ferido, tendo em seguida, realizado mais disparos de arma de fogo no policial militar caído;
Por último, Semente falou que colocaram o corpo do policial militar no carro e conduziu o carro, junto dos comparsas para fora da comunidade, para evitar a ação da polícia militar na comunidade;
Ele afirmou que no grupo de whatsapp do tráfico de drogas denominado “Família MPV” os traficantes de vulgo “Galo” que é o “dono” da comunidade do Sebinho e o traficante de vulgo “W” que é o “frente” da comunidade do Sebinho, deram ordens para que sumissem com o corpo e o carro do policial militar da comunidade;
O bandido assistiu ao vídeo que circulou nas redes sociais, onde apareceram alguns homens mexendo na mala do carro do policial militar e em seguida entrando no veículo, e apesar da má qualidade do vídeo, ele foi categórico em afirmar que o homem que aparece entrando no carro na parte do motorista é o “Bigodinho” e o que vai no banco traseiro do lado do motorista é o “Semente”;