Um processo sigilo apura o caso de dois bandios, que após matarem um rapaz a facadas em Cabo Frio para roubar, foram levados para o ‘Tribunal do Tráfico” na Favela do Lixo, sendo um deles salvo por PMs e o outro conseguiu fugir.
O caso ocorreu em 2022 e ainda tramita na Justiça.
Um dos envolvidos, vulgo Di Gato, simulando estar interessado na vítima Anderson teria adentrado em sua residência e lhe desferido diversas facadas, subtraindo sua carteira e aparelho celular. O comparsa teria ficado responsável pela vigília do imóvel, monitorando o local e se alguém ou a polícia dali se aproximaria.
A ppolícia foi ao local em razão de uma denúncia anônima de que indivíduos, que haviam cometido um homicídio no dia anterior, no Braga, estariam em cárcere privado perpetrado por traficantes, da Favela do Lixo, sendo submetidos a ¿julgamento¿ pelo ¿Tribunal do Tráfico¿.
Em diligência ao local, os agentes da lei encontraram os traficantes ‘WL’ e Matheus, saindo do imóvel e, prosseguindo, ingressaram na residência onde estavam o traficante ‘Frankstein’ e um dos envolvidos, este já apresentando hematomas no braço e pescoço, estando ao chão, ensanguentado e com fitas utilizadas como algemas, em clara situação de tortura,
No local, os policiais militares também encontraram, em cima de uma estante, a carteira com documentações da vítima e seu celular.
Indagado, o apelante Teria contado aos policiais militares que “DI Gato também estava sendo torturado, mas conseguiu se desamarrar e fugir do local.
Acerca da morte da vítima Anderson, ele teria admitido sua participação aos policiais e dito que, no dia anterior, Di Gato’ o chamou para ‘roubar’ Anderson, com quem mantinha relação homossexual ou teria sido chamado para esta relação, e na divisão de funções da empreitada delitiva, ‘Di Gato foi quem entrou na casa, desferiu as facadas na vítima e subtraiu seus pertences, enquanto ele permaneceu responsável por vigiar ¿do lado de fora¿ e anunciar eventual chegada de pessoas.