Foi preso em Nova Iguaçu o criminoso vulgo Brancão, apontado como miliciano que atua na Baixada Fluminense.
Brancão é suspeito de integrar uma quadrilha que praticava extorsões mediante sequestros em Maricá anos atrás.
Os autos dizem que Brancão falou que foi ameaçado por policiais a confessar crimes que desconhece.
O bando era composto pelos vulgos Cobra, Edinho, Naldinho e Jobinho.
Em 2021, um homem chamado Ricardo foi realizar uma visita profissional. Chegando ao local, o morador do imóvel informou que não solicitou a visita, razão pela qual Ricardo retornou para seu carro a fim de ir embora.
Todavia, foi abordado por um indivíduo armado, que o conduziu para um automóvel Fiat Idea onde haviam três indivíduos
O ofendido foi levado até um cativeiro, onde foi amarrado, amordaçado e obrigado a fornecer dados para acesso ao aplicativo de um banco, de modo que os criminosos, incluindo Brancão, passaram a efetuar transferências bancárias via pix para outras contas.
Em seguida, Fernanda, namorada do lesado, telefonou para ele, oportunidade em que Brancão e comparsas perpetraram ameaças contra Ricardo, ordenando que Fernanda lhes entregasse mais dinheiro. Diante disso, enquanto parte dos criminosos permaneceu vigiando o ofendido, outros dirigiram-se à residência de Ricardo em um veículo Corolla e encontraram Fernanda, ocasião em que esta lhes entregou mais dinheiro.
Além disso, os bandidos ainda recolheram objetos que guarneciam a casa e o telefone celular de Fernanda. Observe-se que Fernanda também foi obrigada a fornecer dados de acesso a aplicativos de bancos, quando, então, os réus efetuaram transferências bancárias para outras contas, tudo enquanto a mantinham cativa de suas ordens presa na cozinha do imóvel.
Na sequência, Fernanda foi levada pelos supostos delinquentes até o cativeiro onde estava Ricardo. Por fim, as vítimas foram levadas de carro até o Vale da Figueira, onde foram libertadas.
Ressalte-se que Edinho entrou em contato com Ricardo posteriormente fazendo uma proposta financeira para, em troca, revelar onde estavam os
bens do lesado e fornecer a identidade de seus comparsas, fato este comunicado por Ricardo
em sede policial.
Ademais, outros bandidos teriam passado a vigiar a rotina da vítima para informar a seus asseclas.