Traficantes da Gardênia Azul tiveram as prisões preventivas decretadas pelo assassinato do policial militar e miliciano Anderson Gonçalves de Oliveira, o Andinho Polícia, cometido em fevereiro de 2023.
São acusados os bandidos de vulgos BMW, que é suspeito também do envolvimento na morte dos três médicos na Barra da Tijuca, além de Fielzin ou Fielzin22 e Glauber ou GL.
Segundo a denúncia, no dia 11 de fevereiro de 2023, por volta das 16:00 horas, no interior do edifício residencial situado no Condomínio Up Barra Mais, na Estrada teriam os Acusados Engenho D¿água, n° 1401, bairro Anil, os criminosos efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra Andinho.
Glauber teria contribuído para o suposto delito em razão de ter conduzido os comparsas até o local dos fatos, aguardando até o desfecho final da empreitada criminosa, dando-lhes fuga no mesmo veículo em que chegaram. Toda a dinâmica dos fatos foi gravada pela câmera de segurança do condomínio e por um vídeo gravado por um dos supostos executores.
O crime teria sido cometido por motivo torpe, em razão de disputa pelo controle da região da Gardênia Azul e arredores, valendo ressaltar que a vítima era miliciano e os acusados integrantes dos Comando Vermelho.
Consta que os tiros foram supostamente efetuados por três executores que portavam armamento de grosso calibre sendo disparados contra a cabeça da Vítima, o que lhe causou uma morte horrenda, tendo lhe dificultado qualquer chance de defesa.
Segundo depoimento de uma testemunha, foi tudo muito rápido; que os executores já chegaram atirando; que estava conversando com uma moradora e só teve tempo de puxar a moradora e sair correndo em sentido contrário aos disparos; que ouviu os executores mandar que saíssem da frente.
O policial militar era apontado como um dos chefes de uma milícia que atua no Morro da Tirol, na Freguesia, na Zona Oeste do Rio. Preso em 2020, quando foi um dos alvos de uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio (MP-RJ), Anderson permanecia nos quadros da corporação, lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), unidade tida como uma espécie de geladeira na PM.