“Sou da firma, estou fazendo cobranças, dá para desenrolar”. Foi essa frase que um miliciano flagrado extorquindo comerciantes na Zona Oeste do Rio disse a PMs que o abordaram.
Ele foi condenado em março deste ano em sentença não disponibilizada pelo site do TJ-RJ mas prisão mantida.
Consta nos autos, que policiais militares receberam denúncia por meio de Disque-Denúncia acerca de extorsão e cobranças ao comércio em Campo Grande, tendo como autores milicianos e policiais militares. De acordo com a denúncia, um automóvel HB-20, placa KRI-4684, era utilizado para realizar as cobranças.
Os agentes da lei foram ao local e viram o veículo acima descrito parado na rua, aguardando a abertura do sinal. O policial desceu da viatura e, portando um fuzil, seguiu na direção do veículo. O indivíduo que estava no banco do carona desceu e efetuou disparos de arma de fogo contra a equipe policial, fugindo em seguida.
Diante disso, os policiais revidaram a agressão e efetuaram disparos na direção desse indivíduo. O homem que estava na condução do veículo, se aproveitando da troca de tiros, conseguiu se evadir, indo em direção à Avenida Brasil. Os policiais optaram em perseguir o veículo, enquanto o indivíduo que havia efetuado os disparos fugia. A guarnição conseguiu alcançar o veículo na Avenida Brasil. O condutor do veículo, ora custodiado, desceu e se jogou no chão.
Em revista pessoal foram encontrados: um telefone celular, a quantia de R$351,00 em espécie, uma pistola calibre 9mm, municiada com 14 munições. Dentro do veículo foi encontrado um simulacro de arma de fogo em cima do banco traseiro.
