O traficante Brinquedo de Santa Maria, na Taquara, é acusado de matar o tio Adriano do Nascimento e jogar o corpo em uma área da milícia para culpar os paramilitares pelo ocorrido. Ele está preso desde o dia 22 de julho.
O crime ocorreu em 4 de dezembro do ano passado.
Ele ocorreu nas proximidades de uma boca-de-fumo situada no Caminho do Rio Pequeno. Brinquedo efetuou disparos de fuzil contra o tio, segundo os autos.
Consta nas investigações que naquele mesmo dia, pouco tempo antes do brutal extermínio, a vítima, condenado que cumpria pena em liberdade, haviam protagonizado uma altercação em razão de divergência sobre a divisão de proveitos de violações patrimoniais. Impulsionado pelo sentimento de vingança, decorrente do desentendimento anterior, o denunciado agiu por motivo torpe.”
Ainda segundo a denúncia, “O homicídio foi cometido para assegurar as vantagens financeiras da associação criminosa que controla o território, impondo métodos de intimidação coletiva naquela região da cidade.
Após a consumação do crime doloso contra a vida, Brinquedo, dolosamente, mancomunado com outros traficantes não identificados, providenciou o transporte e a ocultação do cadáver na Rua Projetada 3, paralela à Avenida Marisa Letícia Lula da Silva, no mesmo bairro.
O corpo da vítima só foi encontrado na manhã do dia seguinte, envolto em plástico,
Há relatos de que Adriano não deixou o filho se aproximar de Brinquedo porque o bandido portava arma de fogo. Que tal discussão irritou o traficante.
Segundo a testemunha, Adriano ficou discutindo na boca com Brinquedo, que teria disparado acidentalmente na vítima e, que tal “acidente” causou confusão na boca.
O relato diz que pegaram o corpo de Adriano e, “desovaram” na Colônia para incriminar a milícia do Damião.
Após o crime, “Brinquedo” não procurou a família para explicar o ocorrido e evitou circular pelas ruas.
Brinquedo possui diversas fotos em redes sociais (e juntadas ao Inquérito), nas quais aparece armado.
