O policial penal que sofreu atentado hoje em Campo Grande, Altamir Senna Oliveira Júnior, o Mizinho, foi denunciado ano passado suspeito de pertencer a quadrilha do contraventor Bernardo Bello.
Segundo as investigações, ele atuava como intermediário direto de Bello, auxiliando-o e o representando em reuniões com contraventores e milicianos sempre com a finalidade de buscar acordos quanto à divisão das áreas exploradas pelo líder, bem como estabelecendo contatos com outros integrantes da organização criminosa, tudo a mando do chefão.
Dados armazenados nos aparelhos celulares apreendidos com Mizinho davam conta de que havia nterlocução constante com diversos agentes públicos, incluindo com ocupantes de cargos do alto escalão de órgãos públicos, revelando significativo poder de influência.
A investigação juntou diálogos mantidos entre Mizinho e Bello, no período de julho a agosto de 2019, por meio de um ponto a ponto, que indicavam a existência da disputa pelo domínio do que seriam pontos de contravenção da “Família Garcia”, na zona sul do Rio de Janeiro.
Os diálogos (noticiados em fotografias – ‘prints’- de diálogos de aplicativos, recuperados na quebra de dados estáticos do aparelho de “Mizinho), apontaram sérios indicativos de que Bello e o policial ” possuíam vínculo na atividade ligada ao submundo da contravenção.
Ele foi pego em uma escuta confirmando que estava no crime “Irmão sou de palavra trabalho com crime a 22 anos sou cria de favela não vou dar mole nunca” “sou bandido