“vou mandar os caras te matar”. Foi essa ameaça que uma menor fez a uma vizinha no Itanhangá após ter sido agredida pelo cachorro dela por ter urinado em sua porta.
“Fala logo para o Lucas pegar ela”, foi o registro da conversa entre a adolescente a mãe que contrataria uns homens para tentar matar a vizinha.
No último dia 10/4, por volta das 22h40min, a vítima R.G se encontrava no interior do seu apartamento, na companhia de seu filho de 6 (seis) anos, quando, momentos após ter sido desligada a energia do imóvel, teria sido atacada e covardemente espancada por dois indivíduos não identificados, tendo um deles a agredido com um taco de madeira, desferindo-lhe diversos golpes na cabeça, enquanto o outro – que vestia uma touca – teria lhe aplicado um golpe “mata-leão”, tendo, na sequência, um dos agressores pegado uma faca e começado a passar no corpo da vítima, momento em que Rita, percebendo que seria executada, teria simulado um desmaio, levando os criminosos a acreditarem que ela teria morrido, ao que teriam ido embora, levando consigo, todavia, o celular, joias, pulseiras, televisão e outros bens da casa.
No dia anterior, R.G ela teria se envolvido numa briga com a menor M.E em razão de o cachorro desta ter urinado na porta do apartamento da vítima – imbróglio que resultou no Registro de Ocorrência nº 016-06491/2024 -, sendo certo que, durante tal discussão, M.E teria ameaçado R,
Foram apreendidas pela equipe investigativa as câmeras do circuito interno do condomínio onde residem a vítima e Tamires, a mãe de M.E, sendo possível visualizar quando, em torno das 22h30min, no dia dos fatos, passou pela portaria o automóvel Corolla, de cor preta, tendo seu condutor fornecido o número do apartamento da acusada como pessoa a ser visitada.
Logrou-se visualizar, ainda, quando Tamires ingressa no veículo e desembarca já em frente ao apartamento de , ao que caminha em direção ao quadro de luz – quando, instantes após, a energia da residência da vítima acaba – e, passados cerca de 10 minutos, surge um homem com uma televisão envolta em um lençol, guardando-a no interior do porta-malas do automóvel.
Quanto ao investigado Lucas – apontado como sendo namorado de M.E restou positivada a presença de suas impressões digitais no local do crime. A isso se acresça o fato de ele ter sido mencionado no diálogo estabelecido entre a indiciada Tamires e sua filha ao conversarem sobre a vítima R, por meio do aplicativo WhatsApp.