Dados de inteligência indicam que a facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) teria um acordo com o Comando Vermelho (CV), no que tange a não conflito entre as mesmas e até mesmo apoio para retomada de comunidades, segundo relatório da Justiça.
O suposto pacto existiria principalmente na Zona Oeste da capital onde os dois grupos tentaram dominar a comunidade da Carobinha, em Campo Grande.
No entanto, em Macaé, as duas facções continuam entrando em conflito.
A suposta aliança, no entanto, pode estar estremecida por causa do traficante Piolho.
Um dos poucos criminosos que eram lideranças do ADA e migrou para a faccção CV, Piolho, que está preso em Porto Velho, estaria supostamente
apresentado descontentamentos com CV, e os motivos seriam o valor, oriundo do Morro do 18 que estaria sendo repassado para ele e seus familiares, e por ter perdido influência nesta comunidade.
A ADA que já teve o controle de diversas localidades, como por exemplo, a favela da Rocinha e do Complexo do São Carlos. Atualmente estão restritos, na cidade do Rio de Janeiro, a poucas comunidades, principalmente a da Vila Vintém, em Padre Miguel.
Com a soltura de Celsinho da Vila Vintém e sua declaração de que não estaria mais envolvido no tráfico, a liderança da facção ADA na cadeia passou a ser do traficante Quito, que tem influência em comunidades de Macaé, como Aroeira, Nova Holanda e Fronteira.
Foi requerida a sua transferência para um presídio federal de segurança máxima fora do Estado, mas a Justiça negou o pedido.
Quito foi acusado de ter participado ativamente do planejamento e execução da ação que ensejou a fuga ocorrida na Penitenciária Lemos Brito no ano passado, o que ensejou transferência para a Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino (Bangu 1).
Ele é considerado pessoa de perfil agressivo e violento, tendo praticado crimes de homicídio por motivo torpe (para reafirmar o poder da quadrilha da qual fazia parte, especializada na prática de tráfico de entorpecente) e possui 32 anotações criminais pelos crimes de homicídio,
homicídio qualificado e tráfico de drogas.
Há indicativos que, mesmo preso, mesmo preso, poderia estar influenciando ações criminosas da facção no município de Macaé.
Ele é integrante de um rupo de presos autodenominado “Comissão”, o qual exerce liderança e controle sobre os outros internos
