Uma das áreas dominadas pelo traficante Thiago Cabeça, preso hoje pela Polícia Federal em Barra do Piraí, era o bairro do Açude, em Volta Redonda,.
Nesta comunidade, circulou um vídeo em rede social em que elementos da facção Comando Vermelho ostentavam armas e faziam apologia ao crime.
Nesta área, houve disputa entre o CV e o Terceiro Comando Puro, havendo óbitos, muitas denúncias de trocas de tiro, de tráfico; que moradores no local informavam que estavam sendo coagidos; que os elementos expulsavam moradores que eles acreditavam estar associados à antiga facção.
Seu bando tinha diversos grupos formados em aplicativo de troca de mensagens e comunicação em áudio e vídeo pelos supostos componentes da associação criminosa, recebendo as denominações de “Família BM”, “Futebol Clandestino”, “Controle Pó de 50”,
“Mato BM” e “União Sul fluminense”. com cerca de 100 indivíduos que mantinham intensa interlocução, tratando de assuntos, ao que parece, relacionados à mercancia de “drogas, uma vez que em diversas mensagens transmitidas via aplicativo de comunicação verificou-se a utilização dos termos “maconha” e “crack”, além de outros, como “chá”, “pó”, “pinos”, sabidamente utilizados para indicar substância entorpecente.
Entre seus principais subordinados estavam Favela (frente), Faixa Rosa e Faixa Preta (gerentes), Piloto (fornecedor de drogas, AL (braço armado), Felipe (braço direito)
Um enfermeiro vulgo Negão fazia parte da quadrilha. Cabia a ele o atendimento “médico” privado aos associados que são feridos.
Cabeça era acusado de impor violência e temor a população local, determinando a expulsão e a tortura de moradores que venham a atrapalhar seus negócios, bem como a execução de “subordinados” que venham a trazer algum prejuízo financeiro. .
