A ausência de câmeras corporais pela 3ª UPP do 6º BPM (Tijuca) em dezembro de 2022 não possibilitou saber como foi a ação de PMs que resultaram na morte de Leandro A.C, em Manguinhos. A corporação acabou por arquivar o inquérito sem indiciar os envolvidos.
No dia dos fatos, PMs
passavam pela Linha Amarela próximo à bifurcação que dá acesso à Av. Brasil quando foram acionados por transeuntes que os informaram sobre a presença de um homem naquelas proximidades, o qual, utilizando uma faca, teria ferido uma pessoa.
Momento em que o nacional V.L, surgiu com um ferimento na mão, alegando ter sido vitimado, sem motivo aparente, por um nacional portando uma faca.
De acordo com populares, havia outra vítima, mas esta não foi localizada e confirmada.
Em diligência, a guarnição logrou localizar Leandro A. C. De modo que primeiro PM a se aproximar, teria verbalizado com o suspeito, solicitando que ele se acalmasse e retirasse as mão de dentro da bolsa que portava, contudo, sem sucesso.
Diante da negativa, o agente fez alguns disparos de arma de fogo em direção ao solo, mas Leandro manteve-se dirigindo-se aos policiais de maneira agressiva, inclusive, indo em direção a outro PM com uma faca em punho, de modo que o soldado efetuou disparos de arma
de fogo com intuito de cessar a injusta agressão. Culminando, assim, no óbito de Leandro A. C.
O MPRJ questionou à PMERJ sobre o não armazenamento das imagens, supostamente, capturadas pelas câmeras instaladas na farda dos PMs. A corporação respondeu que, naquela data, a 3a UPP/6o BPM não havia sido contem-
plada com a implantação das COPs, fato só iniciado no dia 18DEZ23 com a instalação de módulo autoportan-te contendo duas Dock Station, sete expansões e cinquenta câmeras, conforme ficha de serviço n.o 37040446,
Assim, os agentes envovlidos não faziam uso da COP, haja vista a OPM não possuir, no fatídico dia, tal equipamento