Um traficante de drogas da Gardênia Azul, em Jacarepaguá, teve a prisão preventiva decretada mês passado suspeito de matar um homem em 2023 só porque ele teve ligação com milicianos no passado.
O acusado teve liberdade Condicional concedida um mês antes do delito.
O crime foi cometido no dia 16 de junho, por volta das 21h, no interior do mercadinho chamado “Rei das Bebidas”, situado na Avenida Isabel Domingues, nº 420,
]
O suspeito realizou disparo de arma de fogo contra região vital da vítima Alexandre da Conceição Rodrigues, vulgo “Pé de Pano”, o que foi a causa eficiente de sua morte.
Na ocasião, Alexandre foi visto fazendo pequenas compras dentro de um mercadinho, na Gardênia Azul.
Essa região, até o início de 2023, pertencia à milicia. Porém, o Comando Vermelho deu início a uma verdadeira guerra, com dezenas de mortes, para tomar a Gardênia Azul.
Alexandre tinha relações com a milícia que tinha dominado a Gardênia Azul.
O acusado, vendo seu antigo rival desprevenido, ceifou a sua vida covardemente.
O acusado foi registrado por câmeras de segurança executando Alexandre.
O réu, em sede policial, após ser preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, confessou a um policial ter matado Alexandre, ainda que tenha alegado ter vingado a morte de um primo.
A irmã da vítima fatal, esclareceu que Alexandre não usava drogas. Ela afirmou que Alexandre, apesar de antiga e já desfeita relação com a milícia, na ocasião de sua morte era um correto trabalhador, atuando como pedreiro no Meier antes de sua execução.
Ela ainda falou que seu irmão não anda armado, nunca foi preso e que deixou um filho de 9 anos.
O crime de homicídio foi perpetrado em virtude de guerra entre o Comando Vermelho e milícia, posto que o réu é traficante de drogas e a vítima já havia integrado a milícia que atuava no bairro Gardênia Azul.
1.2. A qualificadora Alexandre foi pego de surpresa no interior de um estabelecimento, estando de costas para o atirador.”
Perguntado sobre a motivação do crime, o assassino informou que a vítima era miliciano e matou seu primo Ryan Henrique.
Foi mostrado foto do dia em que o acusado matou a vítima, mas o mesmo informa que foi porque a vítima tentou matá-lo e matou seu primo há cerca de seis anos.
Verificou-se das imagens das câmeras que o acusado aproxima-se, esgueirando-se com a arma em punho, próximo à entrada do estabelecimento, chegando bem perto da vítima, de modo a atirar, praticamente, à queima-roupa, pegando a vítima quase de costas. Ninguém percebeu a aproximação do acusado, dando-se conta apenas quando do disparo. A ação levou pânico aos dois clientes que estavam ao lado da vítima no estabelecimento, bem como à funcionária da caixa, que estava em frente à vítima.