O chefe do tráfico no Morro da Coca Cola, em Arraial do Cabo, MK, determinou o homicídio do traficante Canelão por ele estar arrumando problemas com a quadrilha e pelo seu envolvimento com mulheres.
Policiais foram chamados ao parque público da Prainha pois um elemento de vulgo “Canelão” havia sido baleado.
No local, os agentes souberam que a vítima teria sido encaminhada ao HGAC, sendo certo que um tenente que esteve com a vítima afirmou que o autor dos disparos teria sido o traficante Maicon da Prainha.
Pelas investigações, os policiais tomaram o depoimento de um traficante que contou que tinha conhecimento que naquela data foi determinada a morte da vítima pelo chefe do tráfico, conhecido como MK.
A testemunha relatou que neste dia, estava em seu plantão, por volta das 20 horas, em frente a APAE quando escutou três a quatro disparos e em segundos o seu gerente, Maicon veio correndo em sua direção determinando que ele recolhesse a carga pois outro bandido teria disparado contra a vítima Canelão, tendo Maicon auxiliado o executor.
Segundo a testemunha a razão seria que a vítima estaria causando problemas ao tráfico com dívidas e envolvimento com mulheres, sendo certo que escapou de uma tentativa de homicídio mais cedo no mesmo dia.
Além disso, foi encontrada uma motocicleta abandonada que teria sido utilizada para a empreitada criminosa e após pesquisas no Detran, os policiais encontraram o proprietário,, padrasto do acusado Maicon que relatou que seu enteado é que fazia uso da motocicleta e que após a data do homicídio, este teria desaparecido de casa, não voltando nem para visitar o filho que é criado pelos familiares.
Como se vê, há indícios de autoria em relação ao acusado MAICON e ao acusado BRUNO, eis que existem testemunhas que relatam seu suposto envolvimento, sendo certo que ambos possuem envolvimento no tráfico local.
Três bandidos, entre eles MK e Maicon, estão respondendo pelo crime.