Relembre agora como foi a ação de policiais civis e advogado no desvio de 16 toneladas de maconha no ano passado, ação que foi resultante nas prisões de mais três pessoas essa semana pela Polícia Federal.
Na época, quatro, policiais civis lotados na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, e, auxiliados por advogado que representava interesses de traficantes interestaduais, se deslocaram em viatura oficiais à região do Sul Fluminense para abordar um caminhão transportava drogas do
Mato Grosso do Sul para o Rio de Janeiro.
Os ainda agentes da lei após abordarem o caminhão, escoltaram o motorista e o veículo de volta à Cidade da Polícia onde o veículo permaneceu parqueado por longo período, enquanto os policiais,intermediados pelo advogado, negociavam o pagamento de propinas.
Concluídas as negociações, os policiais denunciados, novamente em viaturas caracterizadas e com armamentos da
PCERJ, saíram da Cidade da Polícia escoltando o caminhão com o motorista entorpecente até a comunidade de Manguinhos, onde entregaram ao tráfico ao menos 16 toneladas de maconha, recebendo em troca a propina acertada.
De acordo com o relatório de inteligência, a equipe da DRFC exigiu R$ 500.000,00 para liberar um indivíduo que teria sido
preso e conduzido à CIDPOL.
No entanto, em razão de não ter recebido o valor integral, como forma de vingança, em momento posterior, a equipe da DRFC realizou a
arrecadação de 31 fuzis da facção, ocasião em que venderam 29 para facção rival e formalizaram a apreensão de apenas 2 fuzis e substância entorpecente.
O advogado foi apresentado pelos traficantes aos policiais que apreenderam o caminhão com as drogas com o fito de atuar como intermediário, tendo o profissional de Direito telefonado para os policiais da DRFC e se deslocado ao CIDPOL, se dispondo a acompanhado
o comboio de escolta das drogas e, ainda, se dirigiu pessoalmente ao Complexo do Alemão, visando encontrar o traficante a quem servia,
como corruptor ativo na denúncia, para viabilizar a entrega do pagamento ajustado.