A Justiça aceitou recurso e recebeu a denúncia contra o narcomiliciano conhecido como Mangueira, que atua no grupo de Juninho Varão, pelo homicídio de Yan Gabriel Marques de Amorim, de 12 anos.
O homicídio ocorreu em 8 de julho no Bairro Jardim Pernambuco, Nova Iguaçú.
Uma testemunha relatou que chegou a perceber a presença de um homem na esquina efetuando disparos em direção ao campo em que seus filhos brincavam e pelo que ficou sabendo através de pessoas que se encontravam no local do crime, o autor dos disparos em direção ao campo,
seria um narcomiliciano conhecido como Mangueira e que após os disparos, o homem voltou para o salão de festas onde acontecia uma festa que seria do seu filho.
Relatório de informação da investigação, dá conta que havia uma festa, no dia dos fatos, 08/07/2023, no salão de festas para onde retornou o autor após os tiros, constando ainda que o filho dele fazia aniversário dia 07/07, quer seja, na véspera.
O suspeito possui antecedentes criminais por diversos crimes praticados , entre eles homicídio e tráfico de drogas e que, após a morte
de Yan, foi citado em diversas redes sociais como sendo autor do crime, acrescentando que também atuou durante anos no tráfico na facção Comando Vermelho e atualmente está integrando a milícia comandada por Gilson Ingracio de Souza Junior, vulgo Juninho Varão.
A investigação indica que o bandido queria atingir o veículo de uma outra pessoa, que conseguiu escapar.
O alvo disse que ouviu diversos barulhos parecidos com tiros. Falou que ouviu mais ou menos uns 10 tiros e não entendeu o que estava acontecendo;
Contou que acelerou para fugir do local e virou na rua do campo a esquerda.
Que por estar com muito medo não conseguiu observar se o campo estava cheio.
Não viu o autor dos disparos mas viu que os disparos vieram de alguém que estava na esquina da rua Londrina com a rua Cambará.
Segundo o alvo, os tiros vieram todos na parte traseira do automóvel.
Os disparos acertaram o veiculo, 1(um) acertou o vidro traseiro e outro acertou uma carenagem próximo a roda da frente,
O tiro que acertou o vidro traseiro ficou dentro do carro.
Falou ainda que conhecia nenhum indivíduo conhecido pelo vulgo de
Mangueira.
Disse não saber também sobre atuação de grupo de milícia no local.