A Justiça decidiu manter em penitenciária federal o criminoso conhecido como Alvinho, considerado um dos fundadores e líder da organização criminosa autodenominada Povo de Israel, cuja origem se deu no âmbito do sistema prisional fluminense.
A finalidade do grupo seria a de proporcionar aos seus membros (presos neutros, não faccionados ou expulsos de outras facções),
proteção, poder e pertencimento a uma comunidade unida.
A influência desta facção limita-se aos muros das prisões do Estado do Rio de Janeiro, diferente do que ocorre com outras
facções, como o Comando Vermelho, Terceiro Comando Puro e Amigo dos Amigos.
O grupo promove, no interior das penitenciárias, diversos crimes, como rebeliões, extorsões (através de celulares), tentativas de fugas,
punição de seus membros, resistência e uso da força contra policiais penais. O PVI teria se estabelecido em 13 (treze) unidades prisionais.
Segundo a decisão, não restam dúvidas quanto a atuação de Alvinho no seio da organização criminosa, sendo ele
identificado como “primeira voz” e suposto detentor de poder de mando.