O policial civil preso hoje suspeito de extorquir uma família em R$ 100 mil e de integrar uma milícia agia em Guaratiba com pelo menos outros quatro indivíduos.
Além de grupo paramilitar, ele cobrava juros de dinheiro emprestado, abusando da premente necessidade da outra parte, em valores muito superiores aos negociados no mercado.
Eles emprestavam dinheiro a juros exorbitantes a moradores da localidade e, quando estes não efetuam o pagamento exigido, os bandidos vão até a residência destes, ameaçando-as e agredindo-as.
Quando da cobrança, as vítimas são obrigadas a pagar uma taxa maior, em razão do atraso da “mensalidade.
Em caso de não pagamento, os criminosos tomavam bens e valores da família.
Uma das vítimas, E.P.V.B havia feito mais um empréstimo com o denunciado e seu grupo, visando terminar as obras de sua residência.
No mês de março de 2024, E ainda devia a quantia de R$3.000,00, pagando uma taxa mensal de juros de 20%, sendo certo que todo dia 24 efetuava o pagamento da quantia de R$ 600,00 para o grupo criminoso, através de pix para a conta do denunciado.
Quando a vítima concluiu sua obra, o denunciado e seus comparsas, alegando que a vítima teria adquirido o imóvel através de um golpe dado no idoso Nelson Barbosa Amaral Filho, passou a exigir que E entregasse o bem ou lhes entregasse o valor de R$ 100.000,00.
A partir de então, através de mensagens pelo WhatsApp ou pessoalmente, o grupo criminoso passou a ameaçar a vítima e sua família, de morte.
Assim, o denunciado, a bordo da viatura policial ostensiva, mostrando-se armado, foi até o bar da vítima, local onde a ameaçou, dizendo saber a rotina de toda a família e que morreriam caso não fosse entregue o imóvel ou a quantia correspondente.
Em outras oportunidades, os comparsas do denunciado foram até a casa da vítima, onde ameaçaram seus familiares, para que cumprissem a exigência do grupo