Um policial civil foi preso na Zona Oeste do Rio suspeito de pertencer a milícia e praticar extorsão.
O agente, lotado na 35ª DP (Campo Grande), é suspeito de exigir R$ 100 mil de uma família sob alegação de que ela teria matado um idoso para ficar com a casa onde moravam. Entretanto, ele morreu de causas naturais.
A prisão faz parte de uma operação da Corregedoria da corporação em bairros de Campo Grande e Guaratiba.
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A Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL), realizou a 1ª fase da “Operação Efésios VI”, nesta sexta-feira (12/04), e prendeu um agente investigado por extorsão, constituição de milícia e agiotagem. A ação, que contou com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), é a sétima da CGPOL em menos de seis meses de gestão da atual administração da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol).
A denúncia foi feita pela vítima na Corregedoria, no final de março deste ano. Segundo as investigações, o policial civil e outros suspeitos foram até a residência e acusaram os moradores de matar um idoso, que seria proprietário da casa em que a família estava morando.
O grupo exigiu R$ 100 mil ou a entrega do imóvel e, ainda, intimidou e obrigou que as vítimas assinassem um contrato de compra e venda fictício, com a intenção de tomar a residência. No entanto, de acordo com as investigações, o idoso faleceu de causas naturais em São Paulo.
Em menos de cinco dias, a Corregedoria relatou o inquérito e solicitou medidas cautelares contra o principal autor do fato ao Ministério Público.
Nesta sexta, os agentes cumpriram mandado de prisão preventiva contra o policial e dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele, visando apurar os crimes de extorsão, constituição de milícia e agiotagem. A ação aconteceu nos bairros Guaratiba e Campo Grande, na Zona Oeste.