Segundo a Justiça, os três suspeitos presos pela morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, na Avenida Marechal Câmara, no Centro, na última semana de fevereiro, encontraram antes e após o homicídio da vítima, utilizaram de número de telefone cadastrado no exterior e usaram de telefone em nome de terceira pessoa, tudo com o objetivo de dificultar eventuais investigações,
Diante disso, foi prorrogada a prisão temporária dos suspeitos sob a alegação de que, se postos em liberdade, vão atrapalhar o trabalho de apuração do crime.
Para a Justiça, a manutenção da prisão é necessária para a realização de mais diligências, que esclareçam os motivos do crime, a conclusão da análise do material apreendido, o laudo pericial e a possível participação de outras pessoas na morte do advogado
O crime aconteceu no dia 26 de fevereiro. A vítima foi atingida com diversos disparos de arma de fogo, na calçada em frente ao prédio do seu escritório.
“Os indiciados são indivíduos de maior periculosidade, sendo um deles policial militar, e que compõem um grupo de sicários no Rio de Janeiro, que utilizam técnicas, armas e estratégias das autoridades investigativas para o planejamento e execução dos seus crimes, assim como a destruição de provas e obstrução de investigações futuras”, diz nota dl TJ-RJ.